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Meu Nome é Proxy

Meu Nome é Proxy é um mergulho poético no vazio e na existência. Com versos marcados por reflexões sobre memória, identidade e os dilemas da modernidade, este livro convida o leitor a navegar por temas perturbadores e, ao mesmo tempo, profundamente humanos. Um testemunho poético que desafia a superficialidade dos dias atuais.

Capa do eBook Meu Nome é Proxy de Librenza Garcia, poesia distópica e existencial.

Trecho em destaque

Que distúrbio é esse de agora?

Que tristeza é assim tão premente?

O mundo, calado e demente,

O fuço imperioso das horas;

O apetite fugaz e inclemente

De nossos olhos cinzentos

E um sem-fim de cadáveres-homens

Roídos à luz da aurora.

Trecho do poema "Sonata dos Ratos".

Meu Nome é Proxy é mais do que um livro de poesia – é um mergulho profundo e desconcertante na alma humana, uma jornada poética que confronta os dilemas mais íntimos e universais do ser. Escrito por Diego Librenza Garcia, esta obra singular transcende o formato convencional da poesia, convidando o leitor a encarar memórias fragmentadas, emoções complexas e as contradições do nosso tempo.

 

Com uma linguagem ao mesmo tempo acessível e profundamente simbólica, Meu Nome é Proxy evoca sentimentos de desamparo e inquietação que refletem o caos e o isolamento da contemporaneidade. A escolha da palavra "Proxy" como título não é acidental. Assim como o termo sugere algo que age em lugar de outro, os poemas presentes nesta obra funcionam como intermediários entre o autor e o leitor, abrindo uma ponte para sentimentos que muitas vezes não conseguimos nomear ou compreender.

 

As metáforas tecnológicas, que evocam proxies, redes e sistemas, são habilmente entrelaçadas com as emoções humanas, criando um contraste poético e poderoso entre o artificial e o orgânico. É nesse espaço de tensão que a obra encontra sua força, expondo como o avanço tecnológico não só molda nossas interações, mas também redefine as maneiras como sentimos e nos conectamos.

 

Os versos exploram temas universais como o vazio existencial, o impacto do progresso tecnológico na identidade humana e a volatilidade das conexões no mundo moderno. A memória desempenha um papel central, atuando como uma âncora para a exploração de quem somos e de como lidamos com a passagem do tempo. Não se trata de memórias nostálgicas ou idealizadas, mas de fragmentos quebrados, às vezes confusos, que nos confrontam com o que foi perdido e com o que ainda nos define.

 

O vazio, por sua vez, é um tema recorrente e tratado com maestria. Em vez de ser apenas uma ausência, o vazio aqui é uma força ativa, que molda as experiências e as percepções do eu. É a presença do que não foi dito, do que foi silenciado ou esquecido. Esse vazio, contudo, não é tratado de forma melancólica ou derrotista, mas como uma oportunidade para ressignificar o sentido da existência. Há uma tentativa de encontrar beleza na ausência e força na fragilidade.

 

Outro aspecto marcante de Meu Nome é Proxy é sua abordagem quase clínica, porém não menos poética, de temas complexos como a alienação e o absurdo. Librenza Garcia, que combina uma formação em saúde mental com uma sensibilidade artística ímpar, utiliza esse repertório para criar uma obra que não apenas descreve emoções, mas as disseca, expondo suas camadas mais profundas. Os poemas não se contentam em apenas emocionar; eles provocam, desafiam e convidam o leitor a refletir sobre sua própria trajetória.

 

Embora sombrio e introspectivo, Meu Nome é Proxy não se limita à melancolia. Há uma beleza sutil que emerge dos momentos de pausa, das brechas entre os versos – uma beleza que celebra a resiliência humana e a capacidade de encontrar sentido, mesmo em meio ao caos. É nos pequenos momentos de pausa que o leitor encontra a esperança de que, mesmo no vazio, ainda há algo a ser resgatado.

 

A estrutura do livro também merece destaque. Os poemas são como peças de um quebra-cabeça, que juntos formam uma narrativa fragmentada, mas coesa. Há uma intencionalidade em cada escolha de palavra, em cada silêncio entre os versos, que evidencia o cuidado e a habilidade do autor. As imagens que acompanham os poemas adicionam uma dimensão visual à obra, amplificando seu impacto emocional e criando um diálogo simbiótico entre texto e ilustração. Não é um livro que se leia de uma vez; é uma obra para ser revisitada, com cada leitura trazendo novos significados e revelações.

 

Por fim, Meu Nome é Proxy é uma obra que desafia categorizações fáceis. Não é apenas poesia, não é apenas uma crítica social, não é apenas um estudo sobre o humano. É tudo isso e mais. É um convite para mergulhar nas profundezas da existência, enfrentar o desconforto do desconhecido e emergir com uma compreensão renovada de si mesmo e do mundo ao nosso redor. Diego Librenza Garcia nos entrega não apenas um livro, mas uma experiência – uma que permanecerá com o leitor muito depois que a última página for virada.

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